No âmbito do Concurso promovido pela Rede Nacional de Clubes Europeus,
sobre o tema: “INTERCULTURALIDADE E MOBILIDADE NO ESPAÇO EUROPEU”, e de acordo
com as orientações definidas para realização de trabalhos, divulgado nas turmas
do 9º ano, foi selecionado o seguinte texto:
“Interculturalidade e Mobilidade no espaço europeu”
Migrantes que chegam à Europa na atualidade
Os Migrantes que chegam à Europa são pessoas que querem
fugir da guerra, ou simplesmente não têm boas condições de vida.
A maioria dos migrantes vem da Síria, do Afeganistão, da
Somália e do Sudão do sul.
Na Síria as
pessoas estão a fugir devido à “ Primavera Árabe“, nome dado à onda de protesto
que levou ao derrube de vários regimes autoritários do médio oriente. O regime
do presidente Bashar al-Assad entrou em guerra com várias milícias armadas. O
conflito já matou 190 mil pessoas e 7,6 milhões de sírios tiveram de abandonar
as suas casas e os outros 4 milhões fugiram para o estrangeiro.
Antes da guerra civil na
Síria, o Afeganistão era o país de
origem da maior parte dos refugiados. Este país vive mergulhado num clima de
conflito e instabilidade desde 1978. Houve uma guerra civil nesse país que opôs
os revolucionários comunistas aos Mujahidis.
Os Taliban, que impõem um estilo de vida fundamentalista e que atacam os civis que se demonstrem contrários às suas ideias, são a principal razão para que, entre todos os que chegam à Europa pelo mar, 12% sejam afegãos. As mulheres são um dos grupos que mais sofre com a perseguição dos taliban. Segundo números da ONU, oito em cada dez afegãs são vítimas de assédio psicológico, físico ou sexual.
Os Taliban, que impõem um estilo de vida fundamentalista e que atacam os civis que se demonstrem contrários às suas ideias, são a principal razão para que, entre todos os que chegam à Europa pelo mar, 12% sejam afegãos. As mulheres são um dos grupos que mais sofre com a perseguição dos taliban. Segundo números da ONU, oito em cada dez afegãs são vítimas de assédio psicológico, físico ou sexual.
A Somália vive sem governo de facto
desde 1991. O controlo do país é
disputado entre várias fações, das quais constam forças islamitas. Segundo
a ONU, o al-Shabab contava
com 44 crianças-soldado nas
suas fileiras. Mas os números aumentam quando dizem respeito ao exército oficial e a outras
forças militares: ao todo 229
menores são obrigados a pegar em armas para participar numa guerra que dura há 24 anos.
O Sudão esteve
em guerra civil nos períodos de
1955-1972 e 1983-2005. Desde
2011, o Sudão do Sul que se tornou independente do Sudão, é palco de
conflitos armados.
Os
migrantes querem refugiar-se na Alemanha, na Suécia, na Áustria, na Hungria e
na Sérvia.
Muitos tentam arriscar a vida para chegar à Europa por
mar. Desde de crianças, enviadas pelos pais, até aos mais idosos.
O aumento do número de
imigrantes tem causado transtornos à Europa, nomeadamente crises humanitárias,
preocupação de alguns países em relação à segurança de suas fronteiras bem como
manifestações xenófobas.
Clube Europeu
2015/2016
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