terça-feira, 7 de junho de 2016

Exposição

No âmbito do Concurso promovido pela Rede Nacional de Clubes Europeus, sobre o tema: “INTERCULTURALIDADE E MOBILIDADE NO ESPAÇO EUROPEU”, e de acordo com as orientações definidas para realização de trabalhos, divulgado nas turmas do 9º ano, foi selecionado o seguinte texto:

“Interculturalidade e Mobilidade no espaço europeu”

Migrantes que chegam à Europa na atualidade


Os Migrantes que chegam à Europa são pessoas que querem fugir da guerra, ou simplesmente não têm boas condições de vida.
A maioria dos migrantes vem da Síria, do Afeganistão, da Somália e do Sudão do sul.

Na Síria as pessoas estão a fugir devido à “ Primavera Árabe“, nome dado à onda de protesto que levou ao derrube de vários regimes autoritários do médio oriente. O regime do presidente Bashar al-Assad entrou em guerra com várias milícias armadas. O conflito já matou 190 mil pessoas e 7,6 milhões de sírios tiveram de abandonar as suas casas e os outros 4 milhões fugiram para o estrangeiro.

Antes da guerra civil na Síria, o Afeganistão era o país de origem da maior parte dos refugiados. Este país vive mergulhado num clima de conflito e instabilidade desde 1978. Houve uma guerra civil nesse país que opôs os revolucionários comunistas aos Mujahidis.
Os Taliban, que impõem um estilo de vida fundamentalista e que atacam os civis que se demonstrem contrários às suas ideias, são a principal razão para que, entre todos os que chegam à Europa pelo mar, 12% sejam afegãos. As mulheres são um dos grupos que mais sofre com a perseguição dos taliban. Segundo números da ONU, oito em cada dez afegãs são vítimas de assédio psicológico, físico ou sexual.

A Somália vive sem governo de facto desde 1991. O controlo do país é disputado entre várias fações, das quais constam forças islamitas. Segundo a ONU, o al-Shabab contava com 44 crianças-soldado nas suas fileiras. Mas os números aumentam quando dizem respeito ao exército oficial e a outras forças militares: ao todo 229 menores são obrigados a pegar em armas para participar numa guerra que dura há 24 anos.

O Sudão esteve em guerra civil nos períodos de 1955-1972 e 1983-2005. Desde 2011, o Sudão do Sul que se tornou independente do Sudão, é palco de conflitos armados.
Os migrantes querem refugiar-se na Alemanha, na Suécia, na Áustria, na Hungria e na Sérvia.
Muitos tentam arriscar a vida para chegar à Europa por mar. Desde de crianças, enviadas pelos pais, até aos mais idosos.
O aumento do número de imigrantes tem causado transtornos à Europa, nomeadamente crises humanitárias, preocupação de alguns países em relação à segurança de suas fronteiras bem como manifestações xenófobas.
Clube Europeu
2015/2016



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